segunda-feira, 30 de novembro de 2009

XIX Cimeira Ibero-Americana


A XIX cimeira de chefes de Estado e de Governo ibero-americanos, que teve início ontem (29/11/200) com as devidas cerimónias protocolares nos jardins da Torre de Belém, decorrerá até 3ªf subordinada ao tema "Inovação e Conhecimento". A crise política das Honduras e a tensão que insiste em permanecer entre a Colômbia e a Venezuela serão, em grande medida, questões centrais no debate Ibero-Americano. Luís Amado já se pronunciou sobre estas tensões afirmando que Portugal empenhar-se-à "até ao limite" por uma convergência na Cimeira Ibero-Americana sobre as Honduras, no entanto, admite que as posições opostas entre os países dificultem a definição de posições comuns.

Esta Cimeira, apresenta-nos um "nível de ameaça médio", tendo como principais medidas a inspecção prévia dos locais por equipas das forças de segurança portuguesas, bem como elementos das forças de segurança dos países cujos Chefes de Estado e de Governo encontram-se representados, assistindo também a cortes e restrições no que concerne à circulação e viação. Todo o espaço aéreo do local onde decorrerá a Cimeira ficará interdito enquanto todos os líderes estiverem reunidos.

Os 22 países participantes são três europeus (Portugal, Espanha e Andorra) e 19 da América Latina (Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Chile, El Salvador, Equador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela).

Quanto ao nosso Presidente da República, Dr. Aníbal Cavaco Silva afirma que são necessárias "acções concretas".

Este fórum assume-se como sendo de extrema importância, pois estamos a falar de um bloco com bastante preponderância que do ponto de vista geopolítico ocupa posições geográficas importantes para todo o Sistema Internacional.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Obama de passagem por Copenhaga

Barack Obama, Presidente norte-americano, participará na Conferência das Nações Unidas sobre alterações climáticas que terá lugar na capital dinamarquesa - Copenhaga. Sendo Presidente do segundo país que mais polui em todo o mundo (logo a seguir à China), juntar-se-á aos mais de 60 chefes de Estado e de Governo que já aceitaram o convite do executivo dinamarquês, anfitrião desta Conferência Internacional, que decorrerá de 7 a 18 de Dezembro deste ano. O facto de o líder americano ter aceite tal convite, pode-nos induzir na esperança de seja assinado um acordo suficientemente significativo de modo a travar as alterações climáticas, visto que a própria comunidade internacional exige que sejam os EUA a assumirem um papel preponderante na redução do aquecimento global.
Obama acredita que seja possível chegar a um acordo recheado de medidas concretas e eficazes. Aliás, o Presidente norte-americano defende que será gradual a descida de emissão de gases com efeito de estufa e, em 2025, apresentará uma redução de emissão de gases em 30% e em 2030 rondará os 42%.
No sentido de combater as alterações climáticas, EUA e Índia assinam um acordo para desenvolverem tecnologias que permitam produção de energias menos poluentes. O acordo foi assinado pela secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton e, pelo seu homólogo indiano, o MNE S. M. Krishnna, aquando da visita a Washington do 1º Ministro indiano - Manmohan Singh.
Porém, convem referir que Obama passará por Copenhaga aquando a sua viagem a Oslo (Noruega) para receber o Prémio Nobel da Paz que segundo o mesmo, "o seu extraordinário esforço em fortalecer a diplomacia internacional e a cooperação entre as pessoas" contribuiram para a atribuição do mesmo.
Interessante o facto de que Obama apenas participará numa Conferência de extrema importância para toda a comunidade internacional, pois o estatuto internacional de defensor da paz sobrepõe-se ao equilíbrio do ecossistema. Não é certo que o Presidente americano assuma a presença na discussão sobre o meio ambiente, porém é de conhecimento geral que apenas estará na mesma por meras horas, enquanto o avião para Oslo não parte.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Cimeira da OSCE e o Cazaquistão


Relativamente à Cimeira da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa) prevista para 2010 em Portugal, as dificuldades multiplicam-se no que concerne à actividade do Cazaquistão que, rendendo a Grécia, vai assumir a presidência da Organização, já em Janeiro do próximo ano. De facto, por causa do Estado Cazaque que é natural questionarmos quais os objectivos desta cimeira, quais os interesses nacionais, os montantes (des)aplicados e até que ponto a realização desta cimeira decorrerá por terras portuguesas.

Cimeira NATO? Quiça...


Após várias suposições sobre a realização da Cimeira NATO (2010) em terras lusas, onde se chegou a afirmar claramente a sua realização, em simultâneo com a luta interna turca para nomear Rasmussen como secretário-geral, eis que agora há certezas, e as dúvidas se dissiparam. Naturalmente que o comando da Cimeira ficará nas mãos dos EUA.