domingo, 10 de janeiro de 2010

Obama, conservador corajoso!


Aquando a entrega do Prémio Nobel da Paz, Obama sem medo de afirmar convictamente, utilizou 44 vezes, sim 44 VEZES, o termo "GUERRA" que por si só pode causar uma aguda azia em estômagos sensíveis da rede internacional. No meu ponto de vista, inconsequentemente e (ou não) ingenuamente, Obama delineou as linhas orientadoras da estratégia americana para o seu mandato. Com um pensamento organizado e bem definido assume claramente o encadeamento que se difunde em 2 guerras que se arrastam em simultâneo.
De certo modo, ao assumir o estatuto de responsável pelo "estado de guerra", abrange uma condição subjacente, sendo neste mundo real que terá que ser decisório, independentemente do objecto de estudo. Entre as decisões de difícil tomada, destaco o uso (ou não) da força unilateralmente em caso de guerra armada. Obama segue a linha de pensamento de antigos líderes americanos, como George W. Bush. A definição unilateralista, não sendo uma característica exclusiva americana, é uma solução de fácil alcance no pensamento de qualquer americano. Ao basear-se em condutas de outras intervenções militares, conferindo um desígnio moral à própria política externa norte-americana no que concerne à rigidez da protecção de direitos e liberdades universais, que os EUA tanto prosseguem na luta contra.
Truman, Reagon e Clinton, entre outros, foram alguns dos Presidentes que lutaram contra a prossecução dos objectivos da política externa norte-americana. Já Obama, defende que se a Segurança Internacional nos últimos anos se encontra protegida pela forte intervenção americana e se tal foi fulcral na libertação da Europa e de tantas outras regiões do Globo, tal força não deve prescrever. Acrescenta ainda, que só assim, mediante uma intervenção activa e presente conseguimos viver num estádio de paz e justiça constante, podendo mesmo estender-se a todo o universo. Porém, as forças revolucionárias e opositoras continuarão a testar e pôr à prova esse estatuto que os americanos auto-proclamam!
Obama foi corajoso ao proferir tal discurso, no entanto não acrescentou nada de novo à definição internacional.

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